sábado , 20 abril 2024

Todos juntos pelo combate ao Aedes Aegypti

Santiago já tem nove casos de Chikungunya, uma das doenças transmitida pelo inseto

Na manhã de domingo, o prefeito Tiago Gorski Lacerda e a secretária de Saúde, Gisélle Kolinski Ribeiro, realizaram uma coletiva de imprensa para anunciar a confirmação de um caso de chikungunya, doença que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
A informação foi repassada através de laudo da Coordenadoria de Saúde durante o final de semana e o prefeito não quis esperar a segunda-feira para dar o alerta à população e pedir que todos ajudem a reforçar o combate ao mosquito Aedes Aegypti, coisa que a prefeitura faz muito, por meio do serviço dos serviços de Saúde e de limpeza pública. 
“Pedimos que as pessoas que apresentarem, qualquer sintoma como febre alta, manchas no corpo, dores nas articulações, procure as unidades de saúde para fazer exames e não se automedique. Precisamos ver se são características de um possível caso”, destacou a secretária de Saúde, Gisélle Ribeiro, que ressalta que agentes estão fazendo uma varredura no centro e em quatro investigados para aplicação de fumacê, que elimina o inseto adulto.
Na manhã de quinta-feira, Gisélle concedeu entrevista ao jornal A Folha, onde destacou a importância do apoio da comunidade em ajudar a destruir os criadores do mosquito.
Segundo Gisélle, até o momento são 19 casos suspeitos, os quais estão em análise, sendo que mais 8 casos foram confirmados, todos de Chikungunya, totalizando, até o momento, 9 pessoas infectados, mas que segundo a secretária, não são graves.Os demais que estão sendo investigados, seguem sendo analisados pelo Laboratório Central do Estado.
“Montamos uma força-tarefa para atender e reforçar o combate. Mas, precisamos que a comunidade ajude”, destaca a secretária. Gisélle pede, que as pessoas também orientem os seus vizinhos, que por ventura, possam ter água parada em seus pátios, isso ajudará a eliminar o criadouro.
A confirmação, dos nove casos, foi feita durante a manhã da quinta-feira,e veio através da 4ª Coordenadoria de Saúde, após receber os laudos dos pacientes que estavam sob suspeita. Conforme Gisélle, ainda há outros sendo verificados e, neste momento, pode chegar a 19 casos. Ela ressalta a importância das pessoas se somarem às ações de combate ao Aedes aegypti que a Prefeitura está fazendo. Todas as escolas do município já tiveram suas direções orientadas sobre o perigo das doenças e as unidades de saúde do município, assim como os hospitais também estão preparados para realizar os atendimentos.
Fica ainda, um apelo aos moradores, que não barrem a entrada dos agentes em suas residências, os mesmo estão fazendo o seu trabalho, em prol de toda Santiago, que vive hoje, o medo por causa da infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor não só da Chikungunya, mas também da Zika Vírus e da Dengue.
A secretária Gisélle destaca que o mosquito não morre com o frio, muito menos as larvas ou seus ovos são destruídos com as baixas temperaturas. As equipes que trabalham para eliminar os focos do mosquito.

Multas serão aplicadas
A Secretaria de Gestão mobilizou o seu comitê de inteligência fiscal para dar suporte ao trabalho dos agentes comunitários em relação às denúncias de terrenos sujos. Os proprietários de locais denunciados serão autuados e devem resolver o problema em até 15 dias. Se não fizer, após o 16º a multa, de R$ 1.110 a R$ 2.220, passa a valer. Se em até 60 dias o pátio ou terreno continuar sujo, o valor da multa dobra.

Para informação:
O mosquito macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.
Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

Foto: Márcio Brasil

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